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domingo, 16 de março de 2014

Do Amor ao Dinheiro e Seus Derivados

Antigamente, em um passado bem distante, não existia dinheiro, ou a moeda física em si. Ah, mas e o metal, o ouro, a prata e o cobre? Não, comecei falando de um tempo em que estes ainda não haviam sido elegidos como padrão de valor. As pessoas adquiriam seus pertences por meio de troca, se você tivesse colhido milho além do necessário poderia trocar o excesso, por exemplo, com uma pessoa que tirou mais leite do que ia precisar. E as mercadorias circulavam assim, da mesma forma os serviços prestados, como o advogado naquela novela em que recebia porcos, patos e galinhos como pagamento por seus honorários.
Antes do papel moeda os problemas já eram enormes, "uma vaca vale mais que uma carroça?", e já doía nos corações o apego e o desapego pelos bens materiais.
Inventou-se o dinheiro, acharam maravilhoso (pularemos a parte da cunhagem das moedas em ouro e prata e chamaremos estas de dinheiro também, apenas para abordar sobre a paixão à isso tudo), agora poderiam dar um valor a tudo.
O "tudo" é tudo mesmo, isso ficou evidente desde que começaram a colocar preço em ter vida e tirar vida, entende? Alguém recebe grana para gerar uma pessoa, outro para assassina-la. Por quê? Só pelo prazer? Será que Judas teve prazer em trair seu Mestre, seu Amigo, só pelo prazer nisso ou algo falou mais alto? E a filha que matou o pai para ficar com o dinheiro do seguro?  E a menina que leiloou a virgindade para se entregar a qualquer um? (essa pode ter sido só para chamar a atenção, mas atenção demais traz fama, que traz...) E, e, e??? Poderia citar centenas de loucuras absurdas pelo mesmo objetivo.
Eu seria hipócrita se dissesse que não gosto de dinheiro e que não queria um montinho dele para fazer um montão de coisas que tenho vontade. Egoísta para não desejar que ele chegue à certas pessoas, porque "o dinheiro em si mesmo não traz felicidade, mas a falta dele pode tirá-la drasticamente" - A. Cury. Quem não gostaria de um tanto bom desse pozinho mágico? Ele pode proporcionar coisas e momentos incríveis. O problema não está no quanto temos ou o quanto queremos possuir, mas no que fazemos para obtê-lo. O problema está na doença que a obsessão pelo dinheiro pode causar, em que estágio ela pode chegar e a quantos pretende alcançar. 

3 comentários:

  1. ...Realmente...a ausência do mesmo pode nos deixar bastante limitados como seres consumidores da felicidade..pois quem ñ se sente feliz a adquirir algo novo..um carro, uma ou at coisas mais simples é etc..porém vivemos em tempos onde uns tem muito é outros tem pouco ou at mesmo nada..está negativado em algum banco ou loja.Irônico né...porém quem tem muito ñ quer dividir..é quem quase ñ o tem o quer adquirir ñ importa os meios..por isso estamos assim a merce de um impasse moral é ético pois uns o julgam por ser egoísta é outros por serem pobre...
    Literalmente falando, ñ há mais nada q valha mais q o amaldiçoado dinheiro...porém todos querem essa maldição...a ostentação o luxo...kkkk mal sabem q o reino dos céus ñ precisa-se pagar para entrar ! é sim tens q o merecerem...
    Poderia ficar horas escrevendo, mais por hora basta !!!!!! Seres humanos bando de lixo.....descartáveis..

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  2. verdade, o problema não está em ter dinheiro, mas no que ele pode te transformar... uma pessoa melhor, ou uma pessoa mesquinha e sem caráter?
    isso que dá medo...
    bjs!

    patydelua.blogspot.com.br

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  3. Ola Seguindo e participando da campanha :-) '' Gente que ama Blogar ''
    http://loucaapaixonada22.blogspot.com.br/ beijos

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